quinta-feira, 30 de abril de 2009

Os livros novos (parte II)

Sobre o "Andar por aí":

Andar por aí é ir ao encontro do mundo.
É saborear as pequenas coisas, as pequenas descobertas.
O rapaz deste livro costuma andar por aí com o seu avô.
Não se trata de um passeio na companhia um do outro, mas de algo bem diferente: o avô vai sempre à frente, entretido com os seus afazeres; o rapaz vai mais atrás, ocupado com tudo o que vai encontrando pelo caminho.
Sejam montes de areia, pedras, minhocas ou poças de chuva, para o rapaz tudo é motivo de interesse, motivo de paragem e espanto.
Vai quase sozinho, o rapaz, aquele quase-sozinho que nos faz sentir seguros, mas livres: «Dou passos grandes, passos pequeninos, arrasto os pés pelo chão, dou dez voltas ao sinal proibido, conto os pinos do passeio e, quando chego ao 23, digo, contente: “Já são mais do que os meninos da minha sala”».






Sobre "As Duas Estradas":

A estrada antiga e a estrada nova.
Dois caminhos possíveis para chegar ao mesmo destino.
Duas viagens quase paralelas, cada uma com as suas peripécias.
Quem andou mais quilómetros?
Quem chegou mais depressa?
Quem encontrou mais surpresas?
Quem ficou mais cansado?
Quem aproveitou melhor o tempo?
Quem nem deu pelo tempo passar?
Quem enjoou pelo caminho?
Quem chegou “num tirinho”?

As respostas encontram-se estrada fora.
Apertem os cintos, vamos lá arrancar...




Os livros novos (parte I)

São sempre emocionantes os posts em que se anunciam livros novos.
Eis então as duas novidades editoriais da temporada (são duas e não três como as imagens parecem anunciar).







Feira do Livro: E-I-12

Vamos estar na Feira do Livro de Lisboa, como já é costume representados pelo simpático e super eficiente Sr. Fernando Castro, da empresa Prodidactico.
Se quiserem fazer-nos uma visita, sigam as indicações:
De costas viradas para o Marquês, estamos no corredor mais à direita, na fila do meio, do lado esquerdo. Se começarem a contar pavilhões desde a rotunda, estamos, mais coisa menos coisa, na 9.ª fila de pavilhões.

Para quem gosta de coordenadas mais concretas, disseram-me que a identificação do nosso pavilhão é a seguinte "E- I- 12". Não sei o que significam as letras nem o número, mas in loco este código deve ser bastante útil.

Este ano teremos duas novidades na feira e teremos, pela primeira vez, uma promoção Planeta Tangerina.
Não é um compre 1, leve 2... mas é uma oportunidade simpática.

Dizem as previsões que vai estar um fim-de-semana bonito, por isso aproveitem para "enfeirar"... Boas compras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Prémio Nacional de Ilustração



Penso que o fax com as boas notícias já terá chegado a algumas redacções (graças a Deus, porque eu já não aguentava guardar uma boa notícia destas por muito mais tempo): a Madalena, a nossa Madalena, de nome artístico Madalena Matoso, ganhou a 13.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração, com o livro "A Charada da Bicharada" da Texto Editora, com textos de Alice Vieira.





O júri atribuiu ainda uma Menção Especial ao livro "O Cuquedo" da Livros Horizonte, com ilustração de Paulo Galindro e texto de Clara Cunha e ao livro "És Mesmo Tu?", do Planeta Tangerina, com ilustrações de Bernardo Carvalho e textos de Isabel Minhós Martins (moi même).





Parabéns a todos os ilustradores premiados. À Madalena, aquele abraço...

Adenda
Só agora descobri a lista de ilustradores e respectivos trabalhos que também merceram uma menção do júri. Aqui fica:

Afonso Cruz, "Histórias de Reis e Princesas", Asa.
Bernardo Carvalho, "Um Dia na Praia", Planeta Tangerina.
Danuta Wojciechowska, "O que se vê no ABC", Caminho.
Inês Oliveira, "Milagre de Natal", Civilização.
Luís Henriques, "Sabes, Maria, o Pai Natal não existe", Caminho.
Madalena Matoso, "Trava-Línguas", Planeta Tangerina.
Rachel Caiano, "A Casa de Férias, Histórias do Senhor Valéry", Caminho.
Teresa Lima, "Lá de cima cá de baixo", Gailivro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Uma boa conversa


É uma escola escondida, discreta, ali numa rua estreita de um bairro de Cascais.
Fiquei espantada porque achei-a muito silenciosa...
Mas ainda estarão de férias? Será que me enganei no dia?
Mas não, era mesmo assim: era mesmo uma escola calma, normal, no melhor sentido que a palavra pode ter.
E como as aulas tinham já começado e era segunda-feira de manhã, a escola acordava devagarinho, sem pressas, dando tempo ao tempo...
Levei uma caixa cheia de livros do Planeta Tangerina e estivemos a conversar um bom bocado.

Sobre o corpo de um livro: tem rosto, costas, barriga?
Será que respira? Será que sufoca se não o abrimos para apanhar ar?

Foi uma boa conversa, sem silêncios envergonhados, nem atropelos muito eléctricos.
No final, os meninos da escola n.º 4 de Cascais ofereceram ao Planeta Tangerina alguns desenhos. Explicaram que estiveram a falar sobre os trabalho dos escritores e dos ilustradores.
Aqui ficam alguns:



sexta-feira, 24 de abril de 2009

Só mais um bocadinho de Zaid

Não resisto a mais este excerto. Zaid fala aqui da desconfiança de Sócrates (o filósofo) em relação aos livros, e de como este considerava a palavra viva (oral) milhares de vezes mais interessante do que a leitura. Zaid dá razão a Sócrates, mas contrapõe dizendo que os livros podem ser formas de animar esse diálogo. Leiam, leiam…

Graças aos livros, sabemos que Sócrates desconfiava dos livros. Comparava-os com a conversação e achava-os insuficientes. Dizia a Fedro que a escrita é um simulacro da fala que parece muito útil para a memória, o saber, a imaginação, mas que acaba por ser contraproducente. As pessoas confiam nela e não desenvolvem as suas próprias capacidades. Pior: chegam a acreditar que sabem alguma coisa porque têm livros.
A conversação depende dos interlocutores: quem são, o que sabem, o que lhes interessa, o que acabam de dizer. Ao invés, os livros são monólogos desconsiderados: ignoram as cirscunstâncias em que são lidos. Repetem sempre o mesmo sem ter em conta o leitor; não escutam as suas perguntas nem as suas réplicas.(...)
Em resumo: a inteligência, a experiência, a vida criativa desenvolvem-se e reproduzem-se através da palavra viva, não da letra morta. (…)
Mas o texto, planta seca da fala, não tem de suplantá-la. Pode servir-lhe de esteio ou fertilizante. Pode ser matéria morta que sufoca a vida ou que a favorece: texto que aniquila ou vivifica. O importante é não perder de vista o que deve estar ao serviço de quê. Tendo isto presente, podemos aceitar a crítica de Sócrates e sair em defesa do livro “Tens razão: os livros são texto morto se não favorecem a animação da vida. Tens razão: quando acontece o milagre da vida inspirada, seria ridículo preferir os livros. Mas já não dispomos do ócio das tardes livres em Atenas. E o simulacro da vida inspirada que existe nos grandes livros parece ser mais do que um simulacro: parece vida, inspiração latente à espera de reanimação(…).”
(…)

Cultura é conversação. Mas escrever, ler, editar, imprimir, distribuir, catalogar, criticar podem ser lenha para o fogo dessa conversação, formas de animá-la. Até se pode dizer que publicar um livro é colocá-lo no meio de uma conversação; que organizar uma editora, uma livraria, uma biblioteca é organizar uma conversação. Uma conversação que nasce, como deve ser, da tertúlia local; mas que se abre, como deve ser, a todos os lugares e a todos os tempos.


Livros de mais, Ler e publicar na era da abundância, Gabriel Zaid, Temas e Debates, 2008

Livros de mais?

Estou sempre a dizer que sim. Que há demasiados livros e livros demasiados maus.
Já cheguei a sentir tonturas ao caminhar por entre os corredores de algumas livrarias, verdadeira barata tonta incapaz de encontrar o que procura, incapaz de perceber o porquê de tamanha invasão.
Vocifero muitas vezes. Não tanto contra os que escrevem e ilustram, mais contra alguns dos que editam, personagens do mundo dos livros que se recusam a cumprir o seu papel: o de saber distinguir, escolher, dizer “não” as vezes que forem precisas, e também o de descobrir valor, melhorar, ajudar a construir.

Mas desde a semana passada, quando comecei a ler “Livros de mais”, do mexicano Gabriel Zaid, tenho conseguido ver “a coisa” de vários outros prismas. Há neste livro muito mais do que este meu olhar um pouco primitivo sobre a questão do excesso de livros ou, como diz Zaid, da abundância. O livro é tão fabuloso que não tem apenas uma ou duas passagens que dão vontade de sublinhar, mas muitas páginas seguidas, todas elas muito interessantes.
Diz Zaid que “há uma tradição carpideira por parte da gente do mundo dos livros (autores e leitores, editores e livreiros, bibliotecários e professores), uma tendência para se queixarem até do bom tempo, que faz ver como desgraça o que na realidade é uma bênção: a economia do livro ― ao contrário da economia do jornal diário, do cinema, da televisão ― é viável em pequena escala”. Depois prossegue dizendo que “à medida que uma sociedade se torna mais populosa, mais rica, mais escolarizada, publica mais títulos com pouca venda: aumenta a variedade de especialidades e interesses, e torna-se mais fácil reunir alguns milhares de leitores interessados em algo muito particular (…)".
Uns capítulos mais adiante, Zaid põe o dedo na ferida, ao falar da distribuição: “Como fazer, então, sem ser adivinho, para que cada exemplar esteja no lugar e momento certos para o seu leitor? Eis o problema― cujas respostas falhadas são decepcionantes para o editor, o livreiro, o leitor, o autor. Coloque um exemplar aqui, nenhum acolá; decida se deve (ou não) voltar a encomendar, depois de o exemplar ser vendido, e se deve devolver (ou não) o exemplar que não se vendeu. Multiplique estas decisões pelos milhares de títulos e milhares de pontos de vendas e chega à situação habitual: um desastre ― aqui um exemplar não encontrou o seu leitor, acolá um leitor não encontrou o seu livro. (…) Os cientistas chamam a isto um modelo «estocástico» ― um nome elegante para o caos.”

Para quem se interessa por livros e edição (e também para quem, como eu, costuma vociferar) este é um livro imprescindível. Sem palha, bem escrito, provocador.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os chefs foram às escolas


Ainda tínhamos as mãos na massa quando falámos aqui de "O Chef vai à Escola", o projecto que levou às escolas do 1.º Ciclo de Cascais uma dúzia de chefs profissionais que, por um dia, deram às refeições escolares do concelho um toque gourmet diferente do habitual.

Entretanto passaram alguns meses, os chef's convidados já mostraram o que valiam. Muitas vezes acompanhados pelas respectivas equipas, cozinharam para professores e alunos, propondo sabores e técnicas culinárias novas, pratos simples ou mais complicados, conforme o estilo de cada um. Em quase todos os casos, os chefs trabalharam também com as funcionárias das cantinas, senhoras anónimas, por vezes apenas duas por escola, que todos os dias cozinham sopa, prato e sobremesa para centenas de crianças. Souberam integrá-las nas suas equipas, ensinar e também aprender.
Enquanto vigiavam a cozedura nas panelas e orquestravam a ordem de entrada dos temperos, os chefs conversaram com os grupos de crianças que vieram até às cozinhas: alguns falaram de comida rápida, outros dos sabores únicos da cozinha portuguesa; alguns aproveitaram para fazer inquéritos (quantas vezes por mês vão ao McDonald's?), outros para "vender" o sabor do peixe, das frutas e legumes. Os alunos também perguntaram: se para ser chef era preciso tirar um curso, se gostavam mais de doces ou salgados, se era muito cansativo.

O Planeta tangerina teve o privilégio de acompanhar estas visitas: de perguntar, observar e fotografar para, com todo este material, construir um livro que começará hoje a ser distribuído pelas famílias. O livro não é apenas um livro-memória do projecto, mas espera-se que venha a ser também um livro útil para quem tem de cozinhar todos os dias: contém receitas, dicas para uma alimentação mais saudável, conselhos para as idas às compras, ideias para refeições "rápidas, saudáveis e económicas". Um 3 em 1, que mãe, pais, avós desejam todos os dias concretizar.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cidades invisíveis na Trama

A propósito do Dia do Mundial do livro, a Associação Cultural Respigarte e a Livraria Trama partem à descoberta dos caminhos, dos becos e das pontes que existem entre os leitores e os livros.

"(...) Cada livro é um edifício, uma construção no leitor. A cada nova leitura vai-se formando um bairro, com largas avenidas, becos estreitos, pontes, jardins. Como se arquitecta esta cidade invisível? Qual o percurso do leitor, de que modo passa de uma construção para outra e, acima de tudo, como se relaciona a nossa cidade com a cidade do leitor ao nosso lado. Queremos saber qual o ponto de encontro, que caminhos se usaram para chegar a Roma. Todos são possíveis, como se sabe.(...) "

Escritores, músicos, tradutores, editores, encenadores e leitores falarão das suas Cidades Invisíveis.
Diana Mascarenhas desenha ao vivo o mapa desta imensa cidade.
Rosa Azevedo modera.
Os convidados são: Jorge Silva Melo, Pedro Vieira, Francisca Cortesão, Abel Barros Baptista, Jorge Fallorca, Luís Filipe Cristóvão, José Mário Silva (e outros por anunciar).

O programa pode ser seguido em estórias com livros e no blog da livraria Trama.

A Imagem do Conto

É um novo blogue, do lado de lá do Atlântico e parece bem legal.
Mamãe escreve, o filho ilustra, cada semana um conto novo, cada semana uma nova ilustração:

Eu me propus a escrever. Ele se propôs a ilustrar. Eu entendo pouco da arte de ilustrar. Ele disse que quase nada entende da arte de escrever. Eu gosto é da palavra. E ele do traço. Então ficamos assim: você acha a palavra e eu encontro o traço. Tudo bem! E o que vem primeiro, palavra ou traço? Palavra. Você conta o conto. Eu ilustro o conto. Mas quem conta um conto aumenta um ponto! E qual é a função de um conto senão agregar mais pontos? Quantos mais pontos, mais lidos os contos.
E assim ficamos eu, ele e o projeto “A IMAGEM DO CONTO”. Aqui, o visitante encontrará, todas as semanas, um novo conto. De antemão, um aviso: sou extremamente cotidiana. Feito comida no prato. Ele? Ah! Ele eu não sei, minha função é de escrever. A dele, a de me surpreender. Pois não é que sempre ele encontra um jeito novo de contar as minhas palavras? Eu sou eu no texto. Ele é ele nas ilustrações. Como ele mesmo já me escreveu: “... o caminho de quem desenha não coincide – visto ser paralelo – com o de quem escreve, deve o ilustrador emprestar à obra a parte da sua alma que lhe pertence."
E assim, ficamos nós: eu, ele e você, nosso visitante. As palavras são parte da minha alma. Os desenhos, parte da alma do ilustrador. Cabe a você que nos visita acrescentar parte da sua alma neste site."

Tânia Colares – mãe e escritora

Frederico Rocha – filho e ilustrador

Mamãe e filho moram aqui mesmo (esta semana publicaram "Matilda"):
http://aimagemdoconto.blogspot.com/

Faça você mesmo

Parecem as guardas do livro "A Grande Invasão", mas afinal é só uma piada.
Diz assim: parece que o IKEA comprou a General Motors e que vai vender carros já a partir do próximo Verão.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Stop and Hear the Music

Mandaram-me isto por e-mail e fiquei fascinada com a experiência:

"O tipo desce na estação de metro de NY vestindo jeans, t-shirt e boné, encosta-se próximo da entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que por ali passa, bem na "rush hour" matinal.
Durante os 45 minutos que tocou o instrumento, foi praticamente ignorado pelos transeuntes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, que executava peças consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tocara no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a “bagatela” de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar rápido, copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Conclusão:
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de glamour.
Houve somente uma mulher a reconhecê-lo...

O vídeo da apresentação no metro está no You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw "

Transcrevo tal qual como recebi. Vale a pena ver e ouvir.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Grande Jardim

No dia 21 de Março, nos jardins da Gulbenkian, pais, filhos, enteados, irmãos, primos, amigos e desconhecidos (que passaram a conhecidos) juntaram-se à volta de silhuetas de animais em cartão e inventaram criaturas fantásticas, bonitas e vivas.

Aqui ficam alguns resultados (é impossível escolher entre os animais deste grande jardim. Estes são alguns dos que se deixaram fotografar).





No fim, juntaram-se todos os bichos e apareceram outros bichos-surpresa.

As fotografias são do Saul de Carvalho (obrigada!). E há mais para ver no blog da Vanda Vilela da Associação Traços na Paisagem.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tarda mas não falha

Ao fim de muitos meses, tivemos o primeiro ataque terrorista no blogue.
Um tal de Ed (desconfiamos que seja alguém de origem nipónica, mas já interrogámos a Yara e não foi ela), fez o favor de nos enviar um comentário de conteúdo duvidoso para alguns dos posts já colocados no blogue. Dizem as mais línguas que pela primeira vez temos links interessantes a propôr, mas por acaso acho que não. Isto é uma casa respeitável, ora.
Pedimos desculpa por tanta ordinarice e avisamos (inclusive o engraçadinho, pode ser que ele compreenda algum português...) que estamos a tentar travar a invasão.
Os nossos gentis visitantes terão, a partir de agora, que passar por uma operação de verificação de palavras sempre que comentarem.
"Diz que assim se apanha menos spam", vamos ver...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Alô Évora, daqui Planeta Tangerina...

A semana passada fomos até Évora, a convite do Externato Infanta D. Maria que organizou uma semana inteira de comemorações em torno do Dia do Livro Infantil.
Apesar de conhecermos o entusiasmo da Margarida e da Cristina (as educadoras que nos convidaram), não podíamos adivinhar a experiência incrível que nos esperava: uma homenagem com H maiúsculo aos livros do Planeta Tangerina.

Aqui ficam algumas imagens, entre as dezenas que trouxemos de Évora:



O Planeta Tangerina imaginado pelos meninos da sala da Margarida.

A nova versão de “Um livro para todos os Dias” com o título “O Livro dos Dias dos Mais Novos”. Nesta página: "Há dias em que nos apetece pão com manteiga... e outros em que nos apetece pão com marmelada".


O livro “Quando eu Nasci” recriado pelos meninos da sala da Cristina. Cada dupla página foi re-ilustrada com trabalhos sobre os 5 sentidos. Esta é a página sobre as cores.


O barco construído com embalagens inspirado na construção de “Um Dia na Praia”.


Toda a escola a ouvir a história de “O Meu Vizinho é Um Cão”...


E ainda... a ementa da semana do livro cheia de petiscos literários.

Os livros do Planeta Tangerina foram apenas alguns dos muitos livros trabalhados por esta escola. A Cristina e a Margarida conhecem de fio a pavio o catálogo completo de várias editoras. E, como adoram livros, é fácil de prever como os meninos com quem estão todos os dias também acabam por gostar.


Obrigada por este dia.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

E no dia 2...