quinta-feira, 28 de junho de 2012




Jorge Viana a praticar windsurf
Rulote Praalem (detalhe do cão na foto e no folheto)

No Palácio do Egito (no centro de Oeiras), está patente desde o dia 8 de Junho uma exposição retrospetiva da vida e da obra do arquiteto Jorge Viana. Entre desenhos, projetos, maquetas, padrões, rulotes e sim, windsurf (foi o pioneiro em Portugal), vale a pena conhecer parte do seu vasto espólio profissional e, sobretudo, da sua vida e da sua relação com a natureza.

Centro Cultural Palácio do Egipto, Oeiras
até dia 8 de Julho

(O Planeta Tangerina criou o projeto gráfico desta exposição.)

Blimunda


Após um primeiro arranque, a revista literária digital da Fundação José Saramago ressurge agora com o nome de Blimunda (nome da protagonista de O Memorial do Convento, que colecionava vontades e que via o interior das pessoas).
Na secção infantil, Andreia Brites analisa perpetivas utópicas e realistas do espaço urbano em quatro álbuns ilustrados, incluindo o "Siga a Seta!".

O nosso muito obrigado à atenta leitora Carmo Moser que encontrou a edição italiana do "Cá Em Casa Somos..." na sua última ida ao estrangeiro. Diz-nos a Carmo: "Já é uma 'tradição' minha procurar os vossos livros sempre que entro numa livraria lá fora."

terça-feira, 26 de junho de 2012





Fizemos uma ponte a muitas mãos e mãozinhas, numa bela manhã de sábado com sol, algum vento e muita boa disposição.
Leituras no Parque, Parque Verde da Várzea em Torres Vedras.
Mais fotos aqui.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Festa karateca: apareçam!




Waribashi!


Waribashi é uma revista sobre cultura japonesa criada por um grupo de fãs (e grandes conhecedores) da cultura nipónica. A Yara não podia faltar...














O livro "A Ilha" está hoje online no Contalá, no âmbito do projeto "Histórias para mudar o mundo"...

... e também no Bicho dos Livros.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ana Pessoa


Nasceu em Lisboa em 1982 e começou a escrever histórias aos 10 anos. Os seus textos eram fotocopiados e distribuídos pela turma. Publicou o seu primeiro conto aos 13 na revista do Clube Juvenil Verbo. Quando era adolescente, era muito mais alta do que os rapazes e as raparigas da sua turma, porque comia muitos cornetos de morango e jogava vólei na praia de Carcavelos. Também fazia Karaté e escrevia diários. Nessa época, prometeu a si mesma que nunca iria ser como as pessoas adultas, mas não cumpriu essa promessa. Estudou Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Alemães) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Saiu de Portugal aos 22 anos para fazer um estágio de 6 meses e nunca mais voltou, para desgosto dos seus pais. Trabalhou como professora na Alemanha e depois como tradutora no Luxemburgo e em Bruxelas, onde ainda vive com o Henrique, seu marido e primeiro leitor. Publica regularmente no blogue Belgavista (clicar aqui com força: www.belgavista.blogspot.com). 
Tem contos publicados em várias coletâneas e textos premiados em Portugal (Jovens Criadores '10; Aveiro Jovem Criador 2010; III Concurso Literário da Trofa – Conto Infantil 2004; Concurso Lisboa à Letra 2003) e também noutras paragens (Concurso internacional de contos «Um mar de palavras» 2010, Espanha; Concurso Internacional de Teatro Castello di Duino 2011, Itália). 
Quando crescer, quer ser escritora. 

O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca é o seu primeiro livro.



















O Caderno Vermelho da Rapariga Karateka é ilustrado por Bernardo Carvalho.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dois Passos e Um Salto (de Karateca)

 








Já tínhamos anunciado no último catálogo a nova coleção do Planeta Tangerina para leitores mais crescidos. Chamámos-lhe Dois Passos e Um Salto por sabermos que o percurso de leitor se faz assim, passo a passo, fazendo escolhas, de vez em quando ganhando balanço para novas formas de contar, mais páginas, saltos noutras direções.

 

Inauguramos a coleção com um livro fantástico!
O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca é a estreia de uma nova autora, Ana Pessoa, 29 anos, tradutora em Bruxelas e vencedora — precisamente com este texto — da última edição do Prémio Branquinho da Fonseca – Expresso/ Gulbenkian, na Modalidade Juvenil.
 
N não é uma menina, é karateca.
(N é a segunda letra do seu nome.)
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca.)
Isto não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto é o Caderno Vermelho da Rapariga Karateca. O objeto preferido de N, um animal de estimação, uma personagem, uma pessoa de verdade.
(O que é a verdade?)

O lançamento do livro é já na próxima semana (daremos novidades muito em breve) e todos os leitores estão desde já convidados para a festa.


Para conhecer melhor Ana Pessoa, vale a pena ler (clicar para ampliar):

 O artigo que saiu no último número da revista LER (assinado por Carla Maia de Almeida).


O artigo do Jornal de Letras (assinado por Carolina Freitas).

A reportagem de Susana Moreira Marques no Suplemento de Cultura do Jornal de Negócios.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Libertem as crianças disto

Em tempo de exames, Teolinda Gersão volta a ter 14 anos e acaba por escrever a redação que os netos gostariam de escrever (diz ela "as palavras são minhas, mas as ideias são todas deles").
O texto chama-se "Redacção - Declaração de Amor à Língua Portuguesa" e saiu no Público de hoje, mas também está disponível no site do Observatório da Língua Portuguesa.
Eu, que nunca tive especial simpatia pelos excessos burocráticos da gramática e que sempre achei que o mais importante é ler, ler e ler e gostar muito de ler, subescrevo cada linha até ao palavrão final.

Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete” : “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.

Folhas Caídas

Vale a pena espreitar (ou melhor, ler e apreciar atentamente) o conjunto de posts sobre Maria Keil que Jorge Silva tem vindo a publicar no Almanaque.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

E a partir de agora disponível também em coreano





Uma edição da Open Books.

O livro novo da Bruáa



Todos os dias saem livros novos. Alguns são apenas um livro mais (ou um livro a mais...), outros são livros extraordinários. 
Nem sempre falamos aqui das edições alheias — porque são muitas; porque nem sempre gostamos do que se edita; porque às vezes até gostamos muito, mas falta-nos o tempo para refletir e escrever sobre o que vamos vendo.
O livro novo da Bruáa merece que arranjemos esse tempo. Não só porque é um livro de grande qualidade, mas sobretudo (e essa é a razão que nos traz aqui) porque é uma edição original. Esse detalhe — que pode passar despercebido aos olhos de alguns leitores — faz toda a diferença: uma editora portuguesa selecionou e traduziu uma série de poemas de autores estrangeiros para dar a conhecer aos leitores algo ainda inédito em Portugal. Para os ilustrar foi buscar um dos maiores ilustradores mundiais — Serge Bloch, o mesmo que ilustrou “Eu espero” —  e o resultado é um livro que não pode passar despercebido. Procurem-no e apreciem-no. Porque, com toda a com certeza, deu um trabalhão enorme pôr cá fora e é agora mais do que merecido que lhe demos todo o valor.


Parabéns (e obrigado) à Bruáa.

Em Palmela

Estivemos na escola da Quinta do Anjo, em Palmela.

Vimos trabalhos lindos que os alunos fizeram sobre alguns dos livros do Planeta Tangerina.
(as fotografias não fazem, nem de longe nem de perto, justiça ao que lá vimos).

O "Enquanto o meu cabelo crescia" (também chamado livro dos cabelos) deu vontade de ir ao salão da Mila mudar de visual.



E de fazer retratos com cabelos feitos de palha, de palhinhas, folhas e caracóis (tudo verdadeiro — cascas de caracóis incluídas).

"O meu vizinho é um cão" deu origem a um bairro feito caixas...

A malas dos novos vizinhos do prédio...

A uma mala gigante, a desenhos feitos com as 5 cores do livro, a um prédio com muitos habitantes...

O "Para onde vamos quando desaparecemos" inspirou alguns esconderijos.













E, todos juntos, fizemos um bando enorme de patos voadores.





terça-feira, 12 de junho de 2012

Está a chover em Setúbal


Com o ano letivo na reta final, temos recebido várias mensagens de escolas.
Desta vez as notícias chegaram de Setúbal (mais concretamente da Escola EB 2,3 de Bocage), onde os alunos do 5.º e do 7.º ano desenvolveram um projeto de ilustração a partir do livro "Um dia, Um Guarda-chuva"(David Cali/ Valerio Vidali).
Os desenhos estão espectaculares e não é por acaso. Segundo contam as professores de Educação Visual que deram o pontapé de partida para o projeto, "os alunos pesquisaram e realizaram estudos gráficos" e só então "produziram imagens para ilustrar o texto". No final foi interessante ver como os alunos encontraram diferentes soluções para transformar os textos em imagens.
Aqui ficam algumas...




Às professoras Ana Margarida Pereira e Simone Reis Pereira o nosso obrigado.
Aos alunos, parabéns (boas férias para todos!).

domingo, 10 de junho de 2012

Maria Keil




1914-2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Mensagem de Luanda


Marisa Mendonça, professora bibliotecária do Colégio Português de Luanda, escreveu-nos a contar o que têm feito os alunos dos 3.º e 4.º anos, a partir do livro "Enquanto o Meu Cabelo Crescia".
Palavras da Marisa:

África não é só calor, cheiro a terra, passeios de barco, semba, casas defendidas, feitiços.
África é também uma mudança constante, às vezes lenta, outras acelerada, num passo-lento-rápido-acelerado.
Aqui, em Luanda, todos os dias a cidade e as pessoas sofrem transformações, umas profundas outras nem tanto.
Aqui, em Luanda, assistimos a mudanças de visual constantes; são uma metáfora da descoberta e da afirmação de cada indivíduo, da procura de um tempo mais rápido, mais ébrio, na pressa do SER.
Estes são os cabelos que por aqui se desejam e cobiçam:



Depois de partilhada a história com os alunos do 3º e 4º anos, cujos trabalhos aqui se apresentam, toda a comunidade escolar foi desafiada a refletir sobre as transformações “milabolantes” dos seus cabelos.
O nosso obrigado à Marisa e a todos os alunos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Novidades na Loja/ New silkscreens



As novidades estão aqui e são o resultado de duas semanas de intenso trabalho serigráfico na oficina do sótão do Planeta Tangerina.

See the new silkscreens on our shop.